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O risco, Ah! Risco, eu arrisco

A loucura que me corrói é a mesma que faz a minha vida acontecer... Somos loucos já no momento de nascer, que temos que mudar de mundo... Saímos do núcleo para a crosta... E só sobrevivem aqueles que podem mudar... Quem disse que a vida daria certo no lado de fora?! Mas nós morreríamos mais rápido se continuássemos naquela bolsa justa e molhada, na bolsa que nos fazia bem. E hoje, bate-me a tristeza de querer fazer apenas aquilo que tenho provas concretas de que dará certo. Sei que desta forma não posso viver, deixe que o mundo enlouqueça e assim aconteça... Deixe a coragem nos açoitar e revirar, pois é com o sentir a coragem chicotear-se em nós que conseguiremos as possíveis conquistas... A minha covardia envergonha-me e apaga-me... A minha coragem faz sentir-me viva... O risco, ah! Risco, eu arrisco.

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Me vesti com grades.

Passo vontades, todos os dias uma vontade. Um sede de liberdade. Uma sede de sair e descobrir muito mais do pouco que é possível saber sobre aquilo que o mundo abriga. Vontade de ser livre, mas perdi a chave da grade que coloquei em mim. Talvez eu a tenha guardado, por alguma crise de pânico diante das tantas portas abertas. Eu a escondi tão bem e usei uma grade tão forte e um cadeado também... tem sido complicado. Se encontrarem alguma chave perdida, me emprestem, vou testar aqui neste cadeado. Na dúvida, tenho me esforçado para arrombá-lo ou arrebentar as grades.

Tempo a si

E em uma discussão após algum sexo, disse-me “Você precisa se dar um tempo, não faça isso com você.” Foi então que concordamos que era esse o melhor a fazer, e com toda sintonia formada no momento da acordaria, envolvemo-nos em uma transa com alguma ligação maior, mas agora com a alma em busca de tempo... Mas era realmente aquela a frase “precisa se dar um tempo”. E assim que se esvaziou aquele quarto com alma de dois, fez-se o vazio do tempo, que preencherei de MIM.   Perdemo-nos em meio aos conflitos e diante das inseguranças... Perdemo-nos para encontrar o Ser Si... mesmo.

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Por mais de um ano fui seguida por um "maluco beleza". Ele sempre me dizia coisas sobre o sistema, esse que nos controla. Ele anotava tudo o que dizia e por algumas vezes me deixou os escritos. Falava sobre Deus, sobre robótica, sobre cegueira. A primeira vez que me viu, eu participava de um evento de bike, eu era obstáculo humano. Alguns esbarrões, marcas de pneu e coragem, isso que tirei de lá.. . E um maluco que me presenteou com um óculos de ciclista e depois com uma chave na qual estava escrito 'Jesus'. No início não tive muito receio... Mas o tempo veio mostrando coisas além das reflexões. Começavam os assédios e as esporádicas atitudes agressivas. O System, tive que afastar-me... Quando os meus "cabelos ao vento o deixavam louco" e quando eu "andava rápido demais, e isso era perigoso", pois eu estava "acelerando as coisas"... Quando não eram mais apenas palavras, mas haviam tentativas de aproximação física... O Sy...