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Postagens

Me vesti com grades.

Passo vontades, todos os dias uma vontade. Um sede de liberdade. Uma sede de sair e descobrir muito mais do pouco que é possível saber sobre aquilo que o mundo abriga. Vontade de ser livre, mas perdi a chave da grade que coloquei em mim. Talvez eu a tenha guardado, por alguma crise de pânico diante das tantas portas abertas. Eu a escondi tão bem e usei uma grade tão forte e um cadeado também... tem sido complicado. Se encontrarem alguma chave perdida, me emprestem, vou testar aqui neste cadeado. Na dúvida, tenho me esforçado para arrombá-lo ou arrebentar as grades.
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Somos Luz.

Ultimamente tenho refletido um pouco sobre as minhas atitudes e pensamentos, e tenho estudado um pouco sobre a mente humana. Ao fim de alguns períodos de tempo comecei a observar mais tudo aquilo que eu falo sobre minha vida e sobre mim, cada justificativa e cada problema. E tem sido engraçado olhar pra algumas coisas e perceber que realmente não passam de obstáculos criados, de travas e bloqueios que eu mesma estabeleci e estabeleço. Ler ou ouvir as teorias são atitudes fáceis, mas é um pouco difícil entender isso na prática. Para mim o primeiro passo complicado é compreender e aceitar o que nos é transmitido como conhecimento sobre o ser, reconhecer a nossa responsabilidade sobre nós mesmos; o segundo passo é começar a perceber-se, refletir, sentir onde nos bloqueamos; o terceiro passo eu ainda não experimentei conscientemente, mas acredito que seja o de quebrar esses bloqueios na prática. Provavelmente é como liberar-se para um bom gozo da vida; a continuidade da prática ainda

Equipe profissional e bem-estar pessoal.

O costume de criticar o outro é, por vezes, uma forma de defesa quando estamos machucados por alguma outra situação. Devido a isso, acabamos descontando nossas críticas em coisas irrelevantes como peso, voz, altura, aparência, pontos pessoais. E por achar que o outro não gosta de nós, acabamos o criticando como forma de criar uma barreira de defesa. Isso gera um efeito terrível na nossas convivência e em nossa saúde também. E quando se trata de cargos mais altos na hierarquia, a gente acaba por estabelecer medidas de castigo ao outro, misturamos um pouco da sensatez com a raiva, e acabamos cometendo equívocos nas atitudes profissionais. Na busca por motivos rápidos e óbvios, para acalentar nosso ego, a gente usa como parâmetro aspectos como a sexualidade e/ou gênero. Precisamos lembrar que pra além dos genitais, além dos hormônios e além da vida sexual, somos seres humanos. Se existe conversinha demais cabe ao líder que está vendo isso buscar maneiras de desenvolver e uni

O GRANDE

NASCEU A MÃE LOGO MORREU E O PAI A SEGUIU UNS 5 ANOS DEPOIS NEGOU SEUS TUTORES ODIOU A ESPOSA NÃO AJUDOU OS FILHOS XINGOU A VIDA E DESDENHOU O AMOR QUE SE APROXIMAVA A VIDA VEIO AOS POUCOS TENTANDO ENSINÁ-LO A AMAR E ELE VEIO NEGANDO A VIDA LHE TRAÇOU UM FIM LENTO, DOLOROSO, TRISTE. A CADA PALAVRÃO UMA DOR,  A CADA NERVOSISMO UMA HUMILHAÇÃO, A CADA MOMENTO DE FÚRIA E ÓDIO CONCRETIZAVA-SE UM GRANDE PASSO  A CAMINHO DA DEPENDÊNCIA FÍSICA. AGORA, TODO O SENTIMENTO QUE ESCONDERA SE DEMONSTRA PELA DOR A TRISTEZA E A SOLIDÃO AGORA DÃO ESPAÇO AO CARINHO E O AMOR QUE TEM, É TÃO POUCO E A GRANDE PARTE DA COMPANHIA QUE TEM É PENA. DOR A QUEM AMA. DOR A QUEM OLHA A VIDA PELO INÍCIO. DOR POR VER OUTROS TRAÇAREM PASSOS SEMELHANTES. GRATIDÃO POR APRENDER, E AINDA PODER MELHORAR.

Feridas, acertos indesejados.

Feridas parecem tão normais aos olhos de todos, algo do cotidiano. Feridas, quem não tem?! Ainda assim nos surpreendemos, até aquelas que já havíamos sentido, aquelas que nos ensinam que não queremos sentir outra vez. As feridas têm o talento de nos ensinar, nos fortalecer, mas só depois que cicatrizam, e deixam a marca externa ou a sensação para evitarmos o mesmo ato. Existem também aquelas que ainda não cicatrizaram e novamente são feridas no mesmo lugar, “oh, merda” essas doem mais, e você fica mal por não ter aprendido a proteger aquela parte, é como o machucado no joelho que três dias depois você acerta no pé da mesa, ou talvez algo pior que isso. Imagino que machucados seguidos no mesmo local sejma para fortalecer ainda mais. Afinal, o que seríamos nós, sem os acertos nos lugares errados. Como acertar o curso errado, acertar o emprego errado, acertar o parceiro errado, acertar o carro no poste, acertar a bicicleta na bacada, acertar os documentos no lixo, acertar a

Universo pela janela

Ali estão elas, a oferecer, na madrugada acesa, a mais bela companhia... Lua e Estrela, trazendo brilho natural a este quarto, através da janela. Ah bela natureza, que não te posso tocar por entre essas construções de concreto. Mas sempre há aquilo que vem nos lembrar que o Universo está conosco, e sempre podemos nos jogar nos braços dele, mesmo que com os olhos pela janela.