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Trecho de: "Diálogo sobre a sinceridade"




[...]

_Você é muito sincera, chega a ser cômico.

_Não, eu não sou muito sincera. Você que é uma pessoa que fica aí cheia de estratégias, jogando verde, esperando que eu faça o mesmo e disfarça muito mais que eu. Eu posso sim jogar verdes, mas perdi a vontade, portanto não o faço. Eu só acho normal dizer o que eu penso, assim como andar é normal para pessoas sem limitações físicas. Infelizmente algumas pessoas arregalam os olhos e abrem a boca, ou fecham a boca e viram a cara, quando eu me expresso em algumas situações. Mesmo assim, falar o que penso não deixa de ser normal para mim. E não, eu não estou a fim de fazer joguinhos ou estratégias de convivência, não com pessoas com as quais convivo por opção. Se eu tiver que me disfarçar até nessas situações, poderia deixar de ser “Eu”.

[...]


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mentir ao íntimo

f az-se do silêncio, no silêncio, no teatro... faz-se no fingir e então, sempre a fingir... para alguns olhos fingir não ser, fingir não estar e em outros olhos fingir ser, fingir estar, fingir ter Ah mentira... que se consolida e toma conta de tudo mentira que não te quero mais e mentira, que não te quero mais mas como mentira, em verdade não te quero mais.

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Um nome que não para de ser repetido, Uma imagem que não muda de rosto, Um corpo inesquecível, Um beijo como um colante, Olhos maravilhosos, Personalidade brilhante... Uma qualidade para cada um!