Na praça, com companhia agradável, seu violão... Ali pensando, viajando... Distante e um tanto amigável, talvez. Em uma prosa poética musicada eu vi, não pude ouvir. Imagem muda e mutável... Imagino quem seja, não sei quem é. Quanto mais eu conversava e fazia movimentos descompassados ou descompensados ao som da música que ao meu lado tocava, eu olhava... meus olhos não se desviavam daquela figura perdida ali naquele meio escuro. É comum, mas aos meus olhos imagem cara pela qual não paguei nada, além da grande admiração... No escuro da praça, com o jogo de luz da mal iluminada rua tangente à praça, num movimento de intimidade com os amigos, violão, pensamento, sentimento e mais alguém... E levantou-se, e foi... o astro da noite se foi, atrás das construções da cidade.
f az-se do silêncio, no silêncio, no teatro... faz-se no fingir e então, sempre a fingir... para alguns olhos fingir não ser, fingir não estar e em outros olhos fingir ser, fingir estar, fingir ter Ah mentira... que se consolida e toma conta de tudo mentira que não te quero mais e mentira, que não te quero mais mas como mentira, em verdade não te quero mais.
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